Conforme prometido, eis meu Top 20 de filmes dirigidos por Ingmar Bergman. O Top deste momento, pelo menos. Espero que sirva para quem pretende se jogar na obra desse grande diretor.
- Persona (1966)
- Morangos Silvestres (1957)
- O Silêncio (1963)
- Gritos e Sussurros (1972)
- Sonata de Outono (1978)
- Noites de Circo (1953)
- Prisão (1949)
- Juventude (1951)
- Luz de Inverno (1962)
- Quando as Mulheres Esperam (1952)
- Sorrisos de uma Noite de Amor (1955)
- Fanny e Alexander (1983)
- O Sétimo Selo (1957)
- A Hora do Lobo (1967)
- O Rosto (1958)
- Vergonha (1968)
- A Paixão de Ana (1969)
- Mônica e o Desejo (1953)
- Através de um Espelho (1961)
- A Fonte da Donzela (1959)
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Comentários:
– para a realização do curso Ingmar Bergman no Cinesesc, revi vários filmes e reli vários textos sobre o autor. Com isso, percebi que gostava mais do diretor do que pensava, e dos vinte títulos acima, até o 12º eu daria 5 estrelas (algo entre 9,5 e 10, no meu arquivo pessoal). Não são muitos os diretores que alcançam tal feito.
– por outro lado, quando Bergman erra, a coisa fica feia. Achava Para Não Falar de Todas Essas Mulheres desprezível. Na revisão percebi um filme até simpático, com um interessante trabalho com as cores (que o próprio Bergman não gostou; azar o dele). Continuo achando Cenas de um Casamento um porre. E Na Presença do Palhaço, um de seus telefilmes, é patético, provavelmente seu pior filme. Não morro de amores por seus primeiros filmes, tidos, com razão, como de aprendizado. O grande Bergman começa mesmo com Prisão. E O Olho do Diabo e A Hora do Amor são bem fracos. Já O Ovo da Serpente me agrada de alguma forma. O choque entre ele e Dino De Laurentiis tinha tudo para ser um fiasco, mas muito dali me interessa bastante, apesar de não ter um décimo do talento do choque entre Selznick e Hitchcock em Rebecca.
– Filme muito estranho, e ótimo: Da Vida das Marionetes.
– Filme surpreendente que não está na lista: Rumo à Alegria, com o belíssimo flashback dentro do flashback, em que o maestro Victor Sjostrom lembra de alguns momentos do casal Birger Malmsten – Maj-Britt Nilsson.
– Atriz bergmaniana inesquecível: Maj-Britt Nilsson.
– O maior dos atores bergmanianos: Gunnar Bjornstrand.
– Bergman driblando como pode a uniformização do cinema autoral: Fanny & Alexander.