Sexta-feira, 15 de novembro de 2019

fordferrari

15h: Entro na demorada fila para ver Ford vs. Ferrari no Cinemark Mooca, um dos únicos cinemas que gosto dessa rede porque os filmes geralmente passam legendados e a projeção é melhor que a de outros cinemarks (talvez por ser um shopping mais novo). Na hora de escolher o lugar, essa prática maldita de nossos cinemas, noto que a sala está bem cheia, e escolho um lugar estrategicamente distante, na segunda fileira, onde ninguém mais senta. Para minha surpresa, o lugar não é ruim, pelo contrário. De lá vi o filme muito bem.

15h40 até 18h30, aproximadamente: Vejo o filme inteiro, que vai fácil apesar de suas duas horas e meia de duração, também porque a plateia estava silenciosa (o que é surpreendente para um shopping em feriado) e ri nos momentos que é para rir (não aquela riso de bobo alegre que nos acostumamos a ver nos cinemas paulistanos). Mais sobre o filme em breve no Olhar Digital. Mas adianto que Mangold dirige sobriamente, Matt Damon está ótimo e Christian Bale exagera na pose de matuto. Saio do cinema e o Shopping está tão cheio que penso logo em fugir dali. Ainda deu tempo de ver que na Saraiva estavam vendendo o Blu-ray de Coração Selvagem, do Lynch, por R$ 4,90.

Por volta das 23h30: Em casa, revejo o terço final de Um Olhar do Paraíso, de Peter Jackson, exibido pelo suspeito canal Paramount. Em dado momento, minhas suspeitas se confirmam: um comercial nada a ver entra num momento importante do filme. Mais tarde, antes mesmo de começarem os créditos finais, novo intervalo comercial intrusivo. Volta depois de uns 5 minutos com os créditos tão acelerados que é impossível ler um nome sequer. Termino pensando que se isso não é considerado um crime autoral pior que a pirataria, deveria ser.