
Fishermen at Sea, de Joseph W. Turner
A realização profissional segue impulsionando minha vida. Convites estimulantes para cursos e textos, projetos igualmente estimulantes com amigos muito queridos, olhos brilhando de alunos – não por eu ser um oráculo (longe disso), mas por uma paixão em comum: o cinema.
Contudo, impossível estar plenamente realizado, ou mesmo feliz, com o mundo ruindo ao redor. E além de todos os acontecimentos tenebrosos dos últimos meses, recebo agora a notícia do falecimento de Leonard Cohen, o grande trovador, o único capaz de se igualar a Bob Dylan e Lou Reed na arte de cantar poesias sobre a dor humana.
A dor pode inspirar, e por isso (graças a isso) este blog deve finalmente retornar aos eixos e ser mais alimentado por textos. A dor e os clássicos japoneses (Não Lamento Minha Juventude, que filme maravilhoso que se revelou na revisão, Setsuko Hara em interpretação inesquecível) e americanos para os cursos em andamento.
Um novo curso surgirá em dezembro, provavelmente o último que darei neste ano:
Não Lamento Minha Juventude. taí um filme que bem que poderia ter resenha escrita ou aqui,ou revistainterludio. revisão maravilhou-o
Muito Bom!,Sérgio
Vou levar para você os Filmes da Happy Science do Brasil! Nos eventos que o senhor vai fazer no Sesc.
Sobre o Leonard Cohen: coincidentemente foi lançada há poucas semanas no Brasil a biografia dele: “I’m your man”. Conhece?
quase comprei ela hoje. Triste coincidência.
Curiosidade: a pintura que ilustra o post é de quem? Qual o nome do quadro?
é de meu pintor favorito, Joseph Turner. Chama-se Fishermen at Sea.
Belíssima pintura. Por sinal, o que achou da cinebiografia dirigida pelo Mike Leigh?
Turner é genial. Tive medo de ver a cinebiografia. Tenho ela aqui, mas apesar de gostar de algumas coisas do Leigh, os trechos que vi não me animaram.
Curiosamente, a fotografia é o melhor aspecto do filme.