A cobertura virá em seguida. Segunda, 1 de fevereiro, na Folha, com destaque para os inéditos da Mostra Aurora. Após mais alguns dias, um longo balanço na Interlúdio, comentando todos os filmes vistos no evento.
Primeira constatação: encontrar amigos antigos, com os quais sempre discuto (“mas no campo das ideias”, como eles gostam de dizer), me faz muito bem. Só assim este inseguro que vos escreve sabe que, como eu, eles também não misturam as coisas e não levam divergências para o lado pessoal.
Segunda constatação: muda a internet na Pousada Mãe D’Água (a principal pousada dos jornalistas), mas a conexão só aparece quando quer, a não ser na recepção, onde é sempre forte (mas como seria bom poder trabalhar sempre no quarto). Essa segunda constatação, aliás, prejudica um tanto a cobertura, e praticamente impossibilita os diários que eu costumava fazer (e que ultimamente tenho deixado de lado em troca de balanços finais maiores, no fim dos eventos). Mas justiça seja feita, meu quarto estava do lado de um roteador, então depois do quarto dia a internet, ao menos para mim, se estabilizou.
A cama improvisada que me deram foi de lascar. Depois da terceira noite mal dormida (só depois da terceira? Depois dizem que sou rabugento…), reclamei e colocaram uma cama de verdade. Ainda estreita, mas muito mais convidativa ao bom sono. Não preciso de luxo ou muito conforto, mas dormir é coisa séria (e por esse motivo detesto ir a festas durante o festival).
Os filmes, ou seja, o que mais importa nisso tudo, eu prefiro deixar para os balanços finais. Mas de modo geral posso dizer que os longas e curtas novos foram, no geral, muito mais interessantes que os da última vez que estive por lá, em 2014. Nomes novos, nomes já conhecidos por aqui em momentos melhores, nomes inusitados.
Melhor longa entre os inéditos: Taego Ãwa, de Marcela e Henrique Borela. Em segundo lugar: Jovens Infelizes, de Thiago B. Mendonça.
Melhor curta entre os inéditos: Eclipse Solar (foto), de Rodrigo de Oliveira. Empatados em segundo: A Vez de Matar, A Vez de Morrer, de Giovani Barros, e Lightrapping, de Marcio Miranda Perez.
Aí Sergio, bravo !